
Charlton Heston 1924-2008
Morre o eterno Ben Hur
Prefiro lembrar de Charlton Heston como o cara que me fez olhar para a história de Jesus Cristo por uma perspectiva um pouco diferente.
Tudo bem que o mérito maior talvez seja do diretor William Wyler, mas foi a agonia de Heston como Judah que me arrastou pela história grandiosa de Ben Hur.
O ator americano de Os Dez Mandamentos e O Planeta dos Macacos, fez muitos filmes decentes e ficou notabilizado pelas grandes produções - algumas delas estão em destaque na minha estante.
Bem humorado, se parodiou em filmes como True Lies, onde fez o chefe de Arnold Schwarzenegger (que até foi até comparado com ele) e fez pontas em diversas produções, algumas bem humoradas.
Mas sua imagem de protetor dos direitos da Associação Americana do Rifle, segurando uma espingarda sobre a cabeça e gritando "Não vão tomar de mim, nem sobre meu cadáver", destruiu de vez o mito para mim - e lhe valeu uma participação a contragosto em Tiros em Columbine, do cineasta problema Michael Moore.
Mas Heston foi um grande ator e um homem de visão dentro de uma indústria formidável. O ator morreu aos 84 anos no último sábado, dia 5. Ele sofria de doença degenerativa com sintomas de mal de Alzheimer.
Que siga em paz.
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