
Graig, Daniel Graig!
Muito bem. O novo James Bond já foi escolhido. A questão agora é: será que esse galego com cara de buzanfa vai dar conta do recado?
Particularmente (como não poderia deixar de ser), achei a escolha dos produtores mais do que errada. Mas cinema é cinema e se a nova produção Cassino Royale for um grande filme (o que eu não aposto muito), o ilustre desconhecido (tá, tudo bem, quase) Daniel Craig (Tomb Raider, Estrada Para Perdição) poderá limpar o suor da testa e correr para a galera.
A franquia do espião britânico é uma das mais lucrativas da história do cinema e nunca se apegou a um ou outro ator. Já teve em sua linha de frente gente do gabarito e charme de um Sean Connery e também uns tranqueiras desprovidos de carisma como George Lazenby (quem?) e Timothy Dalton.
Para falar a verdade, nem mesmo o mediano Roger Moore me convenceu como James Bond. Sir Connery sempre reinou na minha lista de espiões preferidos. Até Pierce Brosnan chegar à franquia e não só trazer mais fôlego à série que capengava, mas também mostrar que estava na hora de um novo agente 007 de verdade.
Filme vai, filme vem, pelo menos duas boas pérolas o ator inglês conseguiu: O Amanhã Nunca Morre e o último Um Novo Dia Para Morrer.
A série de 007 já produziu 20 filmes no total e arrecadou cerca de US$ 4 bilhões somente em venda de ingressos. Cassino Royale começa a ser filmado em janeiro e tem na direção Martin Campbel, que dirigiu a estréia de Brosnan em 007 Contra Goldeneye.
Talvez Craig comece com pé direito.
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