FLASHFORWARD
O efeito borboleta?!

Este final de setembro marca não só o retorno da televisão americana a seus seriados favoritos como também a introdução de novas séries - e algumas já chegam muito faladas.

Como é o caso de FlashForward, novíssima série de ficção da ABC, vendida como a nova Lost - e com bons motivos pra isso.

Enquanto a série de J.J. Abrams e Damon Lindelof não retorna (para a última temporada), FlashForward vai tapar o buraco no horário nobre das quintas-feiras.

Mas não se engane, pois o novo seriado não só tem realmente um grande potencial como a produção é de brilhar os olhos - uma espécie de Efeito Borboleta ao contrário.

Estrelada por Joseph Fiennes (lembra dele?), FlashForward mostra o que acontece quando um evento faz com que todas as pessoas do planeta apaguem ao mesmo tempo por 2 minutos e 17 segundos.

Fôlego Nesse intervalo, cada um tem, aparentemente, uma visão de seu futuro, em um dia específico. Só que algumas dessas visões não são muito boas.

Começa então uma contagem regressiva para descobrir o que realmente aconteceu e também para evitar que algumas das visões aconteçam.

A série foi criada por gente grande. O diretor do piloto é David Goyer (o cara por trás de Blade, Jumper, Batman Begins e O Cavaleiro das Trevas), que divide o roteiro com Brannon Braga, roteirista de 24 Horas, Enterprise, Star Trek: Voyager e também de Missão: Impossível 2.

Mas a fonte de inspiração é o romance homônimo de 1999, escrito pelo canadense Robert J. Sawyer, autor de pelo menos 18 livros e mais uma pancada de contos de ficção científica.

A série começa com bom fôlego, criando laços e boas expectativas dos personagens para com o público e ainda deixando margem para especulações - numa cena, há um anúncio da Oceanic, a famosa companhia aérea de Lost.

Não perca.