Death Magnetic
Metallica volta aos primórdios mais chato do que nunca

Depois da terapia do razoável St. Anger e do documentário "lavagem de roupa" Some Kind of Monster, James Hetfield, Lars Ülrich e Kirk Hammet estão mais uma vez de volta, devidamente acrescidos do baixista Robert Trujillo, estreando seu primeiro trabalho de estúdio com o grupo.

A grande nova de Death Magnetic é a tão alarmada volta aos primórdios - ou seja, canções gigantes, solos quilométricos e pouco a acrescentar à bagagem musical dos integrantes - a média de duração das faixas é de sete minutos, mas há a cansativa Suicide Redemption com quase dez.

Na verdade, o disco é a resposta da banda aos críticos e fãs que reclamaram da ausência dos solos e da produção modernosa de St. Anger. O resultado foi um disco longo e chato, muito chato, apesar da produção sem firulas de Rick Rubin - parceiro de gente muito boa, como Red Hot Chili Peppers, Johnny Cash e dos finados do Audioslave.

Só para fãs mesmo. E parece que eles adoraram, já que o álbum despontou em primeiro lugar na lista dos 200 mais vendidos da revista Billboard - o que tornou a banda a única na história da música americana a colocar cinco discos nessa posição.

Que eles se regozijem.

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