Michael Clayton – Conduta de Risco
George Clooney brilha em suspense brilhante

Perdão pelo título engraçadinho, mas trata-se da mais pura verdade. A estréia na direção de Tony Gilroy (roteirista da trilogia Bourne) não teria o mesmo impacto se não fosse por George Clooney.

Em Michael Clayton - Conduta de Risco, o ator quarentão mostra que os tempos de Plantão Médico e Batman & Robin ficaram definitivamente para trás.

Sua atuação é resultado de uma carreira madura, consolidada com o Oscar de coadjuvante por Syriana e pela bem sucedida experiência como diretor, em Confissões de Uma Mente Perigosa e Boa Noite, Boa Sorte - e só pode perder para Daniel Day-Lewis e sua atuação visceral em Sangue Negro.

Dados os devidos louros a Clooney, vamos ao filme. Michael Cayton é suspense dos bons, como há muito não é visto no cinema americano, calcado no gênero que sumiu lá pelos idos dos anos 70.

Clooney é o profissional responsável por resolver problemas inesperados de uma grande empresa de advogados. Separado e às voltas com a dívida de um irmão com um tipo de gângster, ele é recrutado para convencer um amigo e colega de trabalho, que mudou de lado numa ação defendida por sua empresa, a mudar de idéia.

A ação diz respeito a um processo contra uma grande empresa que lida com questões ambientais. O amigo e colega é Tom Wilkinson (Entre Quatro Paredes, Batman Begins), soberbo, e a empresa tem na figura de Tilda Swinton (Constantine, Crônicas de Nárnia) sua cara.

Diálogos afiados, situações limite, narrativa fora de tempo e um roteiro muito bem escrito fazem de Michael Clayton, além de um ótimo filme, um candidato de peso no Oscar – foram oito indicações!

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