Skin And Bones
Foo Fighters desprovido de recheio?

Na onda das coletâneas de fim de ano (saiu mais uma do U2 e mais-outra-novamente-de-novo-outra-vez do Aerosmith), o Foo Fighters lança um álbum em que revisita sua coleção de hits numa roupagem mais suave, à moda dos acústicos da MTV.

Skin And Bones é o registro ao vivo de uma apresentação acústica do grupo do vocalista/guitarrista/baterista Dave Grohl, que prima pela delicadeza em vários momentos. Não está sendo bem recebido pela crítica especializada, que acusa o ex-baterista do Nirvana de oportunismo e blá, blá, blá.

Oportunismo de quê? Foo Fighters é uma das melhores bandas de rock 'n roll que surgiu nos últimos dez anos e é possível até mesmo afirmar que superou Nirvana há muito tempo - basta despir a aura místico-suicida que impera sobre a obra de Kurt Cobain, Chris Novoselic e Grohl para chegar a essa conclusão.

Voltando ao disco, Skin And Bones é realmente muito formatado. Tudo soa muito limpo, bem ensaiado e ajustado. E isso incomoda bastante quem conhece o trabalho da banda. Mas não quer dizer que seja um álbum ruim ou fraco. Nã-nã-nã!

O show registrado segue o trabalho que o grupo apresentou em In Your Honor, disco duplo de 2005 com uma bolchinha cheia de canções-porrada e outra com baladas totalmente acústicas.

O repertório gira em torno do álbum do ano passado, mas estão presentes muitas das grandes canções da banda, como Big Me, February Stars, Everlong, Walking After You, My Hero e Next Year.

Quem curte Foo Fighters vai adorar e ainda terá a vantagem de não arrumar problemas com a mamãe, o papai e o vizinho porre por causa do som alto.

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