O Ultimato Bourne

O melhor da série!

Paul Greengrass e Matt Damon conseguiram de novo - e além. O Ultimato Bourne não só é o melhor filme da franquia, mas também uma das melhores produções desta temporada.

Ação e emoção na dose certa, roteiro inteligente, personagens complexos e bem desenvolvidos, elenco afiadíssimo (em especial, Damon e Joan Allen) e direção nervosíssima fazem desse filme um arrasa-quarteirão de primeira "catiguria"!

O filme já começa paranóico, mostrando Jason Bourne sendo perseguido em Moscou, na Rússia. Personagens novos e antigos vão pipocando e a teia da trama vai sendo tecida. Ainda sofrendo pelo assassinato de sua namorada no filme anterior, Bourne começa a ter flashes de sua origem e decide então contra atacar seus perseguidores e descobrir toda a verdade sobre seu passado.

Nesse momento, o filme alucina de vez. As cenas de ação são tão bem elaboradas que são um colírio para olhos abarrotados pelas seqüências impossíveis dos blockbusters da temporada. Aqui, a realidade é o ponto básico, que dá textura.

E a câmera na mão, marca registrada de do diretor, nunca esteve tão alucinante - é praticamente impossível não ficar tenso. A história segue, alucinadamente, por Londres, Madri, Tânger (no Marrocos) e, finalmente, Nova York. Contar mais é estragar surpresas.

O final difere um pouco do livro de Robert Ludlum, mas fecha com chave de ouro a saga iniciada em A Identidade Bourne e, quem sabe até, abre uma perspectiva para uma nova aventura/drama - diretor e ator principal já disseram que se houver uma nova jornada interessante, ambos estão dentro.

Nós ficamos na torcida. Recomendado com louros!