Quarteto Fantástico e o
Surfista Prateado CONFERIDO!
Mais uma decepção
Tim Story conseguiu de novo. O que parecia completamente impossível aconteceu mais uma vez. O diretor da versão americana de Taxi e da primeira adaptação da família de super-heróis mais famosa do universo Marvel tinha tudo para não só elevar sua cria ao pódio das maiores bilheterias do cinema, mas também catapultar sua carreira ao panteão dos grandes diretores do cinema de entretenimento da atualidade.
E falhou. De novo.
Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado é uma baboseira só. Tudo de errado no primeiro filme está de volta, ou seja, quase tudo - roteiro, atores e direção. Restam a produção bem cuidada e os efeitos especiais de ponta, que se não surpreedem, ajudam a aturar uma hora e meia de um filme sem empatia com o público.
Sem querer estragar as surpresas quase inexistentes, mas Story tinha nas mãos uma das maiores sagas da história das histórias em quadrinhos, prato cheio para gente como Peter Jackson, Spielberg ou Bryan Singer. Mas o diretor preferiu se apegar a um punhado de piadinhas sem graça e uma cena ou outra de ação bem elaborada.
A grande cena do filme é a mostrada no teaser, com o Surfista Prateado chegando à Terra, atrapalhando o casamento de Reed Richards e da Mulher Invisível, sendo perseguido pelo Tocha-Humana e finalmente subjulgando seu oponente nos limites do planeta com o espaço.
De resto, o filme é uma piada. Um Senhor Fantástico patético, um Coisa com cara de borracha (!), uma Sue Storm feia (conseguiram), um Dr. Destino digno dos filmes de Batman da era Joel Schumacher e um Galactus... hmm... Uma grande nuvem que se move no vácuo, só Deus sabe como, é a versão do cinema para o ser onipotente que devora planetas para manter o equilíbrio do cosmo nos quadrinhos. Será que realmente acreditaram que essa visão era mais impressionante?
O destaque, se há algum, fica a cargo do Surfista Prateado mesmo. Mas nada de roubar cena, não. É que o efeito especial é muito bom e particularmente perfeito quando o personagem perde sua energia e fica escurecido (só não me pergunte como).
Para resumir, entrar em detalhes do filme é dar crédito demais para Story e sua equipe. O filme já despencou na bilheteria americana apenas uma semana depois da estréia. O diretor diz que é fã dos personagens desde criança. O mais provável é que ele tenha acompanhado as versões animadas e não bebido da fonte original, pois seu filme lembra aquelas aventuras sem pé nem cabeça dos Super-Amigos, com participação do Scooby-doo.
Mas dos males o menor. Se você gostou do primeiro, vai gostar deste. Se odiou, não vai ter nenhuma surpresa.
Surfista Prateado CONFERIDO!
Mais uma decepção
Tim Story conseguiu de novo. O que parecia completamente impossível aconteceu mais uma vez. O diretor da versão americana de Taxi e da primeira adaptação da família de super-heróis mais famosa do universo Marvel tinha tudo para não só elevar sua cria ao pódio das maiores bilheterias do cinema, mas também catapultar sua carreira ao panteão dos grandes diretores do cinema de entretenimento da atualidade.
E falhou. De novo.
Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado é uma baboseira só. Tudo de errado no primeiro filme está de volta, ou seja, quase tudo - roteiro, atores e direção. Restam a produção bem cuidada e os efeitos especiais de ponta, que se não surpreedem, ajudam a aturar uma hora e meia de um filme sem empatia com o público.
Sem querer estragar as surpresas quase inexistentes, mas Story tinha nas mãos uma das maiores sagas da história das histórias em quadrinhos, prato cheio para gente como Peter Jackson, Spielberg ou Bryan Singer. Mas o diretor preferiu se apegar a um punhado de piadinhas sem graça e uma cena ou outra de ação bem elaborada.
A grande cena do filme é a mostrada no teaser, com o Surfista Prateado chegando à Terra, atrapalhando o casamento de Reed Richards e da Mulher Invisível, sendo perseguido pelo Tocha-Humana e finalmente subjulgando seu oponente nos limites do planeta com o espaço.
De resto, o filme é uma piada. Um Senhor Fantástico patético, um Coisa com cara de borracha (!), uma Sue Storm feia (conseguiram), um Dr. Destino digno dos filmes de Batman da era Joel Schumacher e um Galactus... hmm... Uma grande nuvem que se move no vácuo, só Deus sabe como, é a versão do cinema para o ser onipotente que devora planetas para manter o equilíbrio do cosmo nos quadrinhos. Será que realmente acreditaram que essa visão era mais impressionante?
O destaque, se há algum, fica a cargo do Surfista Prateado mesmo. Mas nada de roubar cena, não. É que o efeito especial é muito bom e particularmente perfeito quando o personagem perde sua energia e fica escurecido (só não me pergunte como).
Para resumir, entrar em detalhes do filme é dar crédito demais para Story e sua equipe. O filme já despencou na bilheteria americana apenas uma semana depois da estréia. O diretor diz que é fã dos personagens desde criança. O mais provável é que ele tenha acompanhado as versões animadas e não bebido da fonte original, pois seu filme lembra aquelas aventuras sem pé nem cabeça dos Super-Amigos, com participação do Scooby-doo.
Mas dos males o menor. Se você gostou do primeiro, vai gostar deste. Se odiou, não vai ter nenhuma surpresa.
Comentários