
The Mist - O Nevoeiro
Direção correta, final devastador
"Aleluia, irmãos!" Finalmente, mais de oito meses depois da estréia americana e mais de cinco meses depois do lançamento em DVD lá fora, O Nevoeiro chega aos cinemas brasileiros. E chega na calada, sem divulgação.
Há cerca de duas semanas vi os stands em algumas salas e no último dia 29 o filme apareceu nas listas de programação dos jornais. Que pena tanto descaso com um filme sensacional, que seria melhor apreciado na tela grande.
O eudiário conferiu The Mist no início de abril, numa edição dupla especial em DVD que chegou às lojas internacionais em 18 de março - fazer o quê? Vamos ao texto.
Já vamos deixar uma coisa bem clara logo de início: ninguém entende mais de Stephen King em Hollywood do que Frank Darabont. Ponto.
Depois dos perfeitos Um Sonho de Liberdade e À Espera de Um Milagre, o diretor norte-americano prova de vez que nasceu para adaptar os textos do mestre do terror com o excepcional e mal compreendido The Mist - O Nevoeiro.
O conto tenebroso que abre o livro de histórias curtas Tripulação de Esqueletos recebeu um tratamento mais que digno de Darabont, que foi extremamente fiel à fonte e adicionou um final inédito, chocante e simplesmente desesperador.
E é justamente o final que causa toda a discussão em torno do filme - devemos abandonar todas as esperanças quando diante de algo que parece inevitável? A resposta é muito pessoal e Darabont sabe disso - tanto que ele dá a sua própria.
A trama se passa, como em 99% das histórias de King, no Maine e mostra parte da população local isolada num supermercado depois que um nevoeiro encobre toda a cidade e coisas estranhas começam a acontecer.
Thomas Jane (O Justiceiro) é o artista plástico que vai às compras com o filho (o pequeno Nathan Gamble) após uma tempestade quase destruir a cidade e é o personagem que tem o primeiro contato com o aspecto sobrenatural do estranho nevoeiro.
Direção correta, final devastador
"Aleluia, irmãos!" Finalmente, mais de oito meses depois da estréia americana e mais de cinco meses depois do lançamento em DVD lá fora, O Nevoeiro chega aos cinemas brasileiros. E chega na calada, sem divulgação.
Há cerca de duas semanas vi os stands em algumas salas e no último dia 29 o filme apareceu nas listas de programação dos jornais. Que pena tanto descaso com um filme sensacional, que seria melhor apreciado na tela grande.
O eudiário conferiu The Mist no início de abril, numa edição dupla especial em DVD que chegou às lojas internacionais em 18 de março - fazer o quê? Vamos ao texto.
Já vamos deixar uma coisa bem clara logo de início: ninguém entende mais de Stephen King em Hollywood do que Frank Darabont. Ponto.
Depois dos perfeitos Um Sonho de Liberdade e À Espera de Um Milagre, o diretor norte-americano prova de vez que nasceu para adaptar os textos do mestre do terror com o excepcional e mal compreendido The Mist - O Nevoeiro.
O conto tenebroso que abre o livro de histórias curtas Tripulação de Esqueletos recebeu um tratamento mais que digno de Darabont, que foi extremamente fiel à fonte e adicionou um final inédito, chocante e simplesmente desesperador.
E é justamente o final que causa toda a discussão em torno do filme - devemos abandonar todas as esperanças quando diante de algo que parece inevitável? A resposta é muito pessoal e Darabont sabe disso - tanto que ele dá a sua própria.
A trama se passa, como em 99% das histórias de King, no Maine e mostra parte da população local isolada num supermercado depois que um nevoeiro encobre toda a cidade e coisas estranhas começam a acontecer.
Thomas Jane (O Justiceiro) é o artista plástico que vai às compras com o filho (o pequeno Nathan Gamble) após uma tempestade quase destruir a cidade e é o personagem que tem o primeiro contato com o aspecto sobrenatural do estranho nevoeiro.
O caos se estabelece no abrigo temporário e um retrato condensado da sociedade americana é estabelecido num clima de terror psicológico crescente.
Marcia Gay Harden se destaca como a evangélica radical que rapidamente vai se transformando numa sociopata. A atriz de Encontro Marcado e Na Natureza Selvagem encarna tão bem a personagem que é responsável por alguns dos momentos mais desconfortáveis da adaptação.
Quem conhece o conto vai se surpreender como Darabont conseguiu traduzir o imaginário do mestre do terror em uma espécie de visual coletivo - as criaturas trazem à mente a descrição exata contida no livro. Impressionante.
Mais que recomendável.
Quem conhece o conto vai se surpreender como Darabont conseguiu traduzir o imaginário do mestre do terror em uma espécie de visual coletivo - as criaturas trazem à mente a descrição exata contida no livro. Impressionante.
Mais que recomendável.
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